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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo IV - 1 a 4 - Ninguém Poderá ver o Reino de Deus se Não Nascer de Novo

Ninguém Poderá ver o Reino de Deus se Não Nascer de Novo



1. Jesus, tendo vindo às cercanias de Cesaréia de Filipe, interrogou assim seus discípulos: Que dizem os homens, com relação ao Filho do Homem? Quem dizem que eu sou? - Eles lhe responderam: Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, ainda, que Jeremias, ou algum dos profetas. - Perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? - Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo. - Replicou-lhe Jesus: Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. (S. Mateus, 16:13 a 17; S. Marcos, 8:27 a 30)



2. O tetrarca Herodes, porém, ouvira falar de tudo o que fazia Jesus e seu espírito se achava em suspenso - porque uns diziam que João Batista ressuscitara entre os mortos; outros, que Elias havia aparecido; e outros, ainda, que um dos antigos profetas havia ressuscitado. - Disse então Herodes: Mandei cortar a cabeça de João Batista; quem é então esse de quem ouço dizer tão grandes coisas? E tinha muita vontade de vê-lo; (S. Marcos, 6:14 a 16; S. Lucas, 9: 7 a 9.)


3. (Após a transfiguração.) Seus discípulos então o interrogaram dessa forma: Por que dizem os escribas ser preciso que Elias venha primeiro? - Jesus lhes respondeu: É verdade que Elias há de vir e restabelecer todas as coisas; - mas, eu vos declaro que Elias já veio e eles não o conheceram e o trataram como bem lhes aprouve. É assim que farão sofrer o Filho do Homem. - Então os discípulos compreenderam que fora de João Batista que Ele lhes falara. (S. Mateus, 17:10 a 13; S. Marcos, 9:11 a 13.)

Ressurreição e reencarnação

4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Somente os saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nisso. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque só tinham noções vagas e incompletas acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Acreditavam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição pressupõe o retorno à vida do corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem a outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
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