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quinta-feira, 21 de julho de 2016

A Água da Paz

( Do livro "Lindos Casos de Chico Xavier", de Ramiro Gama. 22a edição. 2014. Livraria Allan Kardec Editora)


Em torno da mediunidade, improvisavam-se, ao redor do Chico, acesas discussões.

É, não é. Viu, não viu.

E o médium sofria, por vezes, longas irritações, a fim de explicar sem ser compreendido.

Por isso, à hora da prece, achava-se quase sempre desanimado e aflito.

Certa feita, o espírito de Dona Maria João de Deus (1) compareceu e aconselhou-lhe:

- Meu filho, para curar essas inquietações você deve usar a Água da Paz.

O médium, satisfeito, procurou o medicamento em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Não o encontrou. Recorreu a Belo Horizonte. Nada.

Ao fim de duas semanas, comunicou à genitora desencarnada o fracasso da busca.

Dona Maria sorriu e informou:

- Não precisa viajar em semelhante procura. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. A Água da Paz pode ser a água do pote. Quando alguém lhe trouxer provocações com a palavra, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora, nem a engula. Enquanto perdurar a tentação de responder, guarde a água da paz, banhando a língua.

O médium baixou os olhos, desapontado. Compreendera que a mãezinha lhe chamava o espírito à lição da humildade e do silêncio.

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Minha notas:

1) Dona Maria João de Deus: mãe de Chico Xavier. Apesar de desencarnada, mantinha contato com o filho através de sua mediunidade.

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